As leis que temos não são suficientes para enfrentar os desafios de nossos tempos. A contaminação da água já é uma das principais causas de conflitos em países como Ásia e África, por exemplo. A selva amazônica, é destruída a uma velocidade de um campo de futebol por minuto. Assim, a vida no planeta está em risco imaginável e necessitamos de medidas mais efetivas do que as existentes até agora.
Apesar dos tratados sobre o meio ambiente, nos últimos 40 anos a legislação nos permitiu extinguir cinquenta por cento da biodiversidade da terra. A Natureza está sofrendo. No entanto, é impossível para nós, os cidadãos, protegê-la utilizando a lei, frente a qual a natureza é simplesmente uma propriedade ou um objeto de exploração (assim como eram os escravos, as mulheres e os indígenas).
Enquanto a Natureza seguir sendo considerada em função dos valores econômicos, não será possível tomar medidas que garantam a vida a médio prazo. Precisamos de uma mudança. Reconhecer os direitos da Natureza pode ser nossa última oportunidade para sobreviver.
Quando as leis locais e internacionais reconhecerem a Natureza como um sujeito de direitos, quer dizer, como um ser com direitos inerentes à sua existência, os quais devem ser garantidos inclusive acima dos direitos econômicos, então a terra terá a oportunidade para que se respeitem seus ciclos, possa se auto regenerar e que pare sua exploração desmedida.
Bolívia, Equador e Cidade do México são pioneiros nessa iniciativa, a qual se unem cada vez mais ativistas de todos os países.
Este movimento, promovido pela sagrada força espiritual feminina manifestada em grandes ativistas como a Dra. Vandana Shiva, Mumta Ito, entre outras, propõe uma mudança total de paradigma para nossa Mãe Terra. É um salto necessário para o bem-estar de todos.
Os direitos humanos e os direitos da natureza são as duas caras da mesma moeda.
Aliados na causa que nos une
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